quando a carne, os olhos, os braços, a veste e a face
matam a mim nesse mato
matam a mim nesse mato
despido do medo
eu torno
irriquieto
quieto muito
que
não há mulher
nesse mundo
que tire
a vida assim
do avesso
de mim
eu só faço amar
por ela não nunca acabar
eu só faço amor
pra ela não nunca ter dor
quando a flecha, a ponta, a lança, a seta, a bala e a caça
cortam a mim nesse mato
vertido em vermelho
eu paro
e choro
choro muito
que
não há mulher
nesse mundo
que torne
o mundo meu
do avesso
como essa
eu só faço amor
pra ela não nunca ter dor
eu só faço amarpor ela não nunca acabar
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