quarta-feira, dezembro 28, 2011

Precisão



Eu não preciso mais de mim.

Anos perdido depois de
Anos pedindo depois de
Um mendigo pé frio como um
Um a mim mesmo como nunca
Aos pais meus desde sempre
Às lindas filhas minhas desde já

Ao meu amor depois
A parar hoje posso
A finalmente pedir
E nada
E posso
E peço?

Ah! não, não é vero não
Ah! não, finalizarei não
O agir a pedir
O  pedindo agindo
Agora eu amo pois
O ser amando é o amar tudo
O estar amado é o próprio amor
Amar a mim
Aos meus pais
Às minhas filhas minhas
(a elas quase quatro todas)
Ou quanto amar mais será
A ti
A ti que és tudo
A o que és amar
O que és eu

Eu sem precisar mais de mim.

Ó amada que és eu sem ter eu sem ter fim.
Ó lado ao meu lado que afronte atrás ti.
Ó rê.
.