amanhã decidi mudar tudo
troquei de:
“nunca imagine que você mesma não é outra coisa
senão o que poderia parecer a outros do que o que você fosse ou poderia ter
sido não fosse senão o que você tivesse sido teria parecido a eles ser de outra
maneira”
como disse a duquesa de alice,
por:
deixar-me atirar
de bruços
por sobre as paragens viadas
da mudanciolândia.
(a função ir mética da poesia pede que não se lhe
interrogue um a. a poesia assim posta é deveras útil em tempos de guerra, em
que a balbúrdia da mensagem decifrada nada deve à cifra original, e igualmente precisa
em contextos de amantes proibidos, que tanto mais se amam escondidos quanto
mais o amor desavergonhadamente é muito ou perdura)
.
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