as estrelas, estrelas, estrelas!
curto também estrelas, amor
nas minhas ruas escuras
pela nossa floresta vazia
a floresta de ruas tão nuas
de igreja amarela tou das dores
e de assim rosa chá tou brilhando
peço pra pouso alegre alegrá
o contorno do teu corpo ausente,
eu cá, cê aí, jacuí, itajubá
as estrelas, três delas são nuvens
retornando esse amor espiral
recrescendo do chão dessa minas
do meu centro ao seu molhado sul
és e sou nosso veio mineral
as estrelas, estrelas, sou fé!
aí a igrejinha na meseta
aí as vaquinhas no sopé
e no alto daqui enevoam-se
nossas super sinuosas silhuetas
uma corujinha e dois grilos lá
uma corujinha e dois grilos lá
retocam três notas deslocais
mis calculados e rés pirados
me aí tens aspirados fás sóis
amo e amas por tudo e por onde
e por doidos nós dois dos de nóis
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2 comentários:
sensacional..acho que um dos mais bonitos que vc ja escreveu...:)
ai, sandrita, bonito é isso seu. sempre vou escrever pra um dia ouvir um negócio desses
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